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O que devo fazer numa visita técnica a uma construção que estou fiscalizando?

Por Arq. Me. Iberê Moreira Campos e equipe

Questão colocada pelo leitor

Sou arquiteta e trabalho muito com decoração e reforma de pequenas obras. Geralmente são apartamentos, algumas vezes precisando de uma reforma geral mas tem outros casos mais simples, em que o cliente deseja simplesmente uma opinião ou já está com uma obra em andamento e não quer contratar um projeto ou uma administração de obras, deseja apenas resolver um problema pontual ou esclarecer alguma dúvida com o pedreiro.

Acho que poderia classificar um atendimento destes como uma visita técnica, correto? Até aí tudo bem, minha dúvida é qual critério adotar para ser remunerada. Não quero explorar o cliente, mas também não posso desperdiçar meu tempo resolvendo problemas dos outros. Reparo que cada visita destas que eu faço acabo perdendo a tarde toda, mesmo que seja uma coisa bem simples, porque tenho que parar o que estou fazendo, ir até o local, entender o que está acontecendo e explicar ao cliente, que muitas vezes não entende de obra, o que está acontecendo e o que pode ser feito. Vocês poderiam me ajudar nesta questão?


Nossa respostaA visita técnica feita por um arquiteto, engenheiro, decorador, designer e similares é parecida com uma consulta médica. O profissional vai ao local ou, a combinar, até mesmo recebe o cliente em seu escritório. O cliente explica a situação e coloca suas dúvidas. O profissional vai responder, de acordo com seus conhecimentos e respeitando a ética, as normas técnicas e as leis, explicando o que pode ser feito, quais são as alternativas, os problemas a evitar e o que sugere que seja feito.

O cliente vai remunerar o profissional com base no tempo que ele gastou (medido em horas), somado às despesas que ele teve com deslocamento, estacionamento, pedágio, alimentação e estadia, se for o caso. A combinar, pode ser fixado um valor por dia, por encontro, por visita ou outra forma que esteja bom para ambas as partes.

No fundo, o trabalho do profissional será remunerado por hora. Não há como medir conhecimentos neste caso, a não ser pelo tempo gasto. Neste tempo, não conta só aquele que ficou efetivamente com o cliente, mas também o que gasta com deslocamento até o local e, eventualmente, até para pesquisar o assunto para poder propor uma solução para o cliente ou para elaborar um relatório por escrito. Se não for assim, vai cair no caso relatado pela arquiteta, ou seja, ela gasta a tarde toda para fazer um atendimento simples para um cliente, e este às vezes acha que nem precisa pagar, afinal, o arquiteto gastou tão pouco tempo... Aliás, são raros os clientes que entendem que, para que o arquiteto resolva uma questão em poucos minutos, teve que estudar e trabalhar durante muitos anos até adquirir a prática e o conhecimento necessários para ser tão eficiente em saber o que fazer naquele caso.


Publicado em 13/11/2008 às 14:47 hs, atualizado em 03/04/2018 às 17:43 hs


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