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Trocar HD original por SSD vai deixar notebook mais rápido? Será que compensa?

Questão colocada pelo leitor

Um cliente da minha oficina de informática quer tirar o HD do notebook e colocar um tipo de memória no lugar do HD. Disse ele que o note ficará mais rápido se fizer isso. Isso existe ou procede? Tem que ser colocado mesmo no lugar do HD? E a fiação, como é?

Nossa respostaO substituto dos HDs convencionais são os SSD, utilizados nos tablets e iPhones. Existem SSDs que utilizam os mesmos conectores dos HDs SATA, ou seja, eles substituem integralmente um HD convencional. Mas estes HDs de estado sólido custam muito mais caro que os convencionais, e são bem menores. Só para ter uma idéia, um SSD de 300 GB custa mais de R$ 2.000 atualmente, enquanto que um HD de notebook da mesma capacidade está por volta de R$ 400.

Mas será que fica mais rápido? Sim, o micro deve ficar um pouco mais rápido, mas é bem pouco mesmo... No entanto, se a idéia é aumentar a performance, seria melhor adicionar mais memória RAM, assim o HD será acionado apenas para carregar algum arquivo, sem fazer SWAP de disco.

Mas o cliente precisa entender que os notebooks são lentos mesmo. Se pegarmos um notebook como mesmo processador, memória, etc. de um micro de mesa, o notebok será sempre sensivelmente mais lento que este micro de mesa. Muita gente não leva isto em conta e depois fica decepcionado com os notebooks...

E então, vale a pena trocar um HD por um SSD? Se você possui mais de 1500 reais sobrando e não sabe com o que gastar, a compra do SSD pode ser interessante. Para quem preza por economia, deseja muito espaço e quer um disco que dure muito mais, a compra de um SSD deve ser a última coisa que você deve pensar para melhorar seu computador, porque o HD SSD vai custar o mesmo preço ou mais caro que o computador inteiro.

Veja que diferenças em pouquíssimos segundos no acesso, a taxa de transferência idêntica (ambos os discos utilizam o SATA II e não devem ter grande discrepância em velocidade) e a vantagem de não ocupar tanto espaços são fatores que não chegam a compensar o gasto exorbitante.

Publicado em 24/05/2012 às 00:00 hs


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